Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
sábado, 22 de março de 2008
NOVOS TRABALHOS
domingo, 9 de março de 2008
futuro
hoje tou apatica,
nao tou triste nem contente,
nao quero chorar nem rir,
nao quero confusao nem solidão,
nao quero estar com ele,mas quero estar com ele
quero ir deitar-me,mas nao tenho sono
penso na vida,
como ela foi,como está e como vai ser
sou corajosa, mas tenho medo
medo do futuro,
medo do que me aguarda
estou vazia,a andar num deserto
onde olho e olho,e nao vejo nada
sinto-me presa,num colete de forças
que faço?
para onde vou?
nao sei.......o futuro me dirá
hoje apetece-me ler poesia, e de entre tantos poemas ja lidos deixo-vos aqui alguns dos que para mim mais me dizem,sao simples,curtos mas que dispertam os nossos sentidos e nos fazem pensar.
sao muito mais que palavras..... lê e se conseguires escreve o que sentiste!!
Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
(Vinicius De Morais)
Ausência
Arma Secreta
Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.
Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.
A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis de furalina.
Erecta, na noite erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA
Chama-se AMOR simplesmente
(Antonio Gedeão)
SAUDADE
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim, Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada
(Miguel Torga)
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